4 de março de 2014

Paradoxos



A paisagem erma, cinzenta, com a fumaça dos ônibus inundando o ar e aquele amontado do de lixo nas esquinas das ruas, nem de perto, me remeteram a imagem que eu fazia da capital pernambucana. Passear pela Av. Conde da Boa Vista pela primeira vez pode parecer uma experiência reveladora. Primeiro por que em meio ao esse caos típico de uma metrópole urbana, ao final da avenida você se sente atravessando um portal. Que se descortina com o brilho da luz envolvida por uma paisagem encantadora emoldurada pelo Rio Capibaribe. Em meio a poluição e ao cheiro de azedume do centro da capital pernambucana, assim foi a minha chegada a Pernambuco, há dois meses atrás.